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HYDRIA: CD review do Poison Paradise!

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Por Nádia Gritte

“Poison Paradise” é o álbum lançado em 2010 pela banda HYDRIA, e vale ressaltar que a banda mesmo mixou, gravou e produziu, resultando num trabalho competente e de qualidade.  Este em especial sugere linhagens góticas e bastante drama.

Iniciando com “Time of My Life”, a banda realiza uma introdução muito bem elaborada, deixando clara a sofisticação do disco.  Quem aguarda após as fortes marcações de baixo e guitarra uma grosseria vocal, se depara com a leve e limpa voz de Raquel Schuller. Acontece um equilíbrio na melodia quando os guturais de Marcelo Oliveira geram um contraste com esta suavidade.  A vibração da música é bastante intensa e melancólica.

A segunda faixa se chama “ The Place Where I Belong” procede com a força e o impacto da primeira canção. A introdução desta vez realça o perfeito trabalho desenvolvido na bateria. Desta vez a voz de Raquel não acompanha guturais, e sim um backing vocal suave e harmonioso. Ela possui competência e dom, deve mesmo explorar uma voz tão doce e bonita.

Whisper” possui potencial para agradar a muitos que dão preferência a outros gêneros. Em todas as músicas, porém principalmente nesta, podemos distinguir cada instrumento e curti-los também de forma isolada. Destaque para as guitarras e a variação de peso que elas apresentam.

Sei que é errado, mas a que mais me agradou foi a delicada “When You Call My Name”. Questão de gosto mesmo. E que, apesar de delicada, não deixou de ser pesada como as demais. Fica impossível deixar em branco o talento de Marcio nos teclados e piano. È a única balainha apresentada neste trabalho. Entretanto após esta acalmada, a faixa “Finally” quebra mais uma vez as atmosferas, deixando o refrão na minha cabeça por dias, e retornando ao heavy, principalmente da bateria e da base de guitarra.

O álbum segue até o fim com canções de alto nível, como é o caso de “Prelude”, que eu acredito que seja uma introdução para “Distant Melody”. Esta que representa um dos melhores momentos do CD, assim como a bela “The Sword”, com momentos frenéticos e um excelente desfecho.

“Queen of the Rain” possui arranjos magníficos, além de a melodia ser estrondosa e o ritmo contagiante. Diga-se de passagem, é um verdadeiro hino, considerando o ritmo e estilo da banda- uma faceta sublime e apropriada. “Sweet Dead Innocence” e “Poison Paradise” fazem com que reapareçam os tons substanciosos e robustos do CD, representados pela presença dos guturais de Marcelo, bateria e guitarra.

O desfecho se dá com as músicas “In the Egde of Sanity” e “The Only One”. A impecável elaboração dos arranjos e a variação de ritmos acrescentam ainda mais sofisticação, como comentado do início desta resenha. Este não se mostra apenas um bom álbum, mas um resultado de muito esforço na realização de uma grande tarefa, e a sensação de missão cumprida. Vale muito conhecer.

Tracklist:
01. Time Of My Life
02. The Place Where I Belong
03. Whisper
04. When You Call My Name
05. Finally
06. Prelude
07. Distant Melody
08. The Sword
09. Queen Of Rain
10. Sweet Dead Innocence
11. Poison Paradise
12. In The Edge Of Sanity
13. The Only One

Author: Andre Smirnoff

Andre Smirnoff é o CEO da Mosh Corporation que tem entre as suas empresas a Mosh Productions, Fanzine Mosh, Mosh Travel, Mosh Records, MoshStore e X-PressON!

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